quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Poema Proibido III




Hoje
“É proibido proibir”

Se tudo é permitido,
Não faz sentido
Existir algo
Como este poema
Proibido

Se  proibir não é
Mais permitido,
Permita que não se proíba
O instinto proibido               

Deite-se na cama comigo,
Não falarei mais nada.
As  palavras se permitem calar
Quando estamos à vontade.

Apago as luzes, pois,
No escuro,
Os olhos se cegam,
Nada é proibido.

(Felipe Vigneron) 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Silêncio .


Você me ensinou o que é amar
Quando tive frio você  me aqueceu
Trouxe vida a um coração que a muito morreu.
 
E agora?
Agora meu coração chora
Pois, partiu sem dizer adeus  e me deixou sozinho
Perdido entre meus mais profundos eus,sem teu olhar
Não há luz, vivo em eterno breu.

A chuva molha meu rosto,
 gotas frias em uma tarde pálida
gotas que lavam meu rosto
e escondem minhas lágrimas.

Sozinho, no meu mundo de silencio,
Fazendo da quietude uma canção,
No calar das agonias.
Afogando em minhas lagrimas
o meu pobre coração.

Alex Batista Santana.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Poemas


Pensei em me redimir
Mas não sei me desculpar,
Então pensei em um presente
Mas novamente, não sei o que comprar.

Pensei em lhe dar flores
Para ser mais exato rosas,
Mas rosas são invejosas e
Se perdem na vaidade,por isso
Seria cruel demais exibi-las a sua venustidade.

Então me lembrei das palavras
Seus sons,  brincadeiras e  fonemas,
juntando tudo  pensei em um poema.

Vi poemas alegres e precisos
Desses retirei o riso, para o meu poema completar,
Vi poemas tristes, que só de reler  me da vontade de chorar,
Desses retirei a lagrima, para em  meu poema colocar,
vi poemas de amor, paixão, sedução...
Desses não peguei  muito ,para não desequilibrar a equação.

Juntando todos os versos e estrofes,
Fiz um poema simples, porem belo e muito forte,
Espero atingir o que sempre quis,
 Que é lhe fazer feliz..
Então vamos ao singelo  poema que assim diz:

“Sem você não existo, não respiro, não posso sonhar
Sem seus olhos não enxergo o caminho e fico perdido
Sem saber por onde andar, seu sorriso molda em sem seus lábios
O mais perfeito quadro quem nenhum artista ousaria pintar,
Seu perfume preenche meu dia, com a alegria de saber que por perto está.
De tudo que resta um homem, não lhe prometo  perfeição,mas lhe garanto
Amor carinho e paixão, e quando envelhecermos e juntos  para trás olharmos
ira ver que essas palavras são mais que promessas ou simples concepção
Verás que são a base, de nossa eterna união”

Alex Batista Santana

domingo, 4 de novembro de 2012

Só nossos segredos


Diga o que eu preciso ouvir
Eu já não tenho mais razão
Não sei apenas te olhar
De longe

Seus olhos nos meus
Um convite proibido
Já não me censuro mais
Sou seu

As noites são frestas
Que se abrem
Para que eu te veja
Minha

Em algum amanhecer
Despiremos as fantasias
Sem medo amaremos
Só eu e você 

(Felipe Vigneron)

sábado, 27 de outubro de 2012

Redoma


Enquanto as luzes iluminam a cidade
Que se move a largos passos
Eu observo sentado a tudo

- Não, não, sei que hoje nada me consola
Talvez amanhã, quem sabe

- Não , Nana, não será o último cigarro
Não insista em mensurar a distância
Que me separa da coragem
Para enfrentar meus medos
Sei que hoje nada me consola

A sensação do correr dos dias
E eu aqui, sentado, como se
Não houvesse um mundo
Lá fora

E pelo vitral da vida
Sou um espectador do meu destino
Lânguido demais para alterar qualquer
Rumo

- Não, Nana, esse não será o último cigarro
Não enquanto minha fantasia vira fumaça
E eu a trago, acreditando assim possuí-la,
Em minha doce ilusão de alegria
De fugir do que temo encarar

E um fluido de vida irrompe em fúria
Mas se abranda frente à chance
De se realizar.
Quando tudo está perto
Sinto-me afastar da chance
De torná-lo experiência

- Não, Nana, esse não será o último cigarro
Há um vão em cada canto dessa casa
Desde que você se foi
Há palavras fraturadas no ar
Há sua ausência
Ainda não aprendi a lidar com os mortos

O mirante é meu lugar
Nada será como eu sonhei
Então fico a reprovar meu êxtase
Minha torpe estaticidade
EstátuaCidade
Que me tornei
Só memórias despretensiosas

- Sim, Nana, é o último cigarro
De hoje
De tanto tragar minha imaginação
Já não sei mais o que pensar
Fecho os olhos
Talvez amanhã.

(Felipe Vigneron)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Rascunho



Um casal se beija
Num beijo impossível
Num local imprevisto
Num tempo futuro
Nem próximo
Nem distante
Nem

Os olhares se aproximam
De um modo impossível
A uma distância imprevista
Vislumbrando um comum futuro
Nem próximo
Nem distante
Nem

As palavras são ditas e firmadas
Acordadas no vento
Sem papel assinado
Aguardando uma realização futura
Nem próxima
Nem distante
Nem

Escrevo nesse papel o impossível presente
Para torná-lo real
E deixo que as linhas aqui traçadas
Enformem meu desejo
Sussurado no seu ouvido
Por minha voz que o tempo leva
Para onde quer que você esteja

(Felipe Vigneron)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Os Deuses, o Tempo não.


    Não entendi porque você veio,
tão pouco porque partiu,por traz 
das lagrimas ainda vejo o mesmo
rosto,que um dia ,ao me ver chorar, sorriu.

    Sempre culpei os Deuses,por
tudo que passei,mas meus joelhos 
dobraram-se e então, aos Deuses implorei.

   Talvez eu não tenha pedido com fé,
ou após ignorar  tenha sido eu então  ignorado,
como a terra, que seca ,ignora o gotejar do delicado orvalho.

   Meu pedido não foi nada grandioso como imortalidade
ou a paz mundial.
meu pedido é simples:
"Que os Deuses e não o tempo repare os simples erros
de um mero Mortal."

domingo, 9 de setembro de 2012

Estações

Minha vida segue como
um trem, que solitário no trilho
aguarda pacientemente o chegar das
estações.

Em estações passa a minha vida,
pelo julgo do inverno,ao calor
do verão, olho pela janela,e  vislumbro
o tempo,menino travesso, que não
se importando com meu apego,faz
de minhas lembranças seu brinquedo.

Lembranças;Essas são minha bagagem,
esperando a muito pela passagem de quem
 se atrasou,sentado ao chão frio da estação
vejo mais um trem partir,e por mais vazio que parta
 ainda leva consigo pedaços do meu coração.

domingo, 2 de setembro de 2012

Som

As mais terríveis
Assombrações

O som das mais tristes
Sensações

A sombra do passado
Obscuro

O som da sombra assombra
Minhas assombrações

(Felipe Vigneron)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Anjo.

E então silencio,da sua
ausência fez-se a guerra,
dos teu olhos cerrados a paz


Esse mundo já não lhe pertence,
mundo frio,sem coração,pessoas
que pregam o individualismo,
e se curvam a solidão.

Amor é como o ar,sem amor
os anjos choram,sem ar os anjos caem,
quero amar sem medidas,só por amar,
só assim trarei a ti meu anjo um sorriso,
só assim a farei voar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Carpe Diem



  Carpe Diem  ela disse,                                              
vá e não olhe para trás ,
faça o que deseja,faça o que te satisfaz.

Ela sorriu, e então parti,
acreditei não precisar mais dela
então pensei ,Carpe Diem.

Caminhei muito,sem descansar
caminhei sem proposito,
apenas por caminhar
sem pensar em tempo, 
ou em onde chegar,
sem pensar em consequências.

Acreditando na coincidência de
deixar quem se ama, na espera 
de encontrar a quem  amar. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pálida tarde .


 
  Você me ensinou o que é amar,
quando tive frio você  me aqueceu e
trouxe vida a um coração que a muito morreu.

e agora?
agora meu coração chora
pois, partiu sem dizer adeus  e me deixou sozinho
perdido entre meus mais profundos eus, 
sem teu olhar não há luz, vivo em eterno breu.

a chuva molha meu rosto,
gotas frias em uma tarde pálida
gotas que lavam meu rosto
e escondem minhas lágrimas.

sozinho, no meu mundo de silencio
fazendo da quietude uma canção,
no silencio das agonias encho uma poça
com minhas lágrimas frias, poça onde afogo meu coração. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Trabalho verbal


Meu verso mudo
Meu metro curto
Minha palavra dura
Minha batida forte
Silenciosamente forte

Olho, curioso,
Para meu sonho,
Que se oculta
Numa ostra,
A qual encho de palavras,
E ela Incha, INcha
INCha, INCHa
INCHA
A ponto de expulsar
Minha ficção
Que ali dorme
Confortavelmente

Bato com a palavra
Na casca do meu sonho
Para que se abra
Para que se abra
Para que se abra

(Felipe Vigneron)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Meu coração de vidro.

Quanto tempo ainda tenho,
talvez mais um ano,talvez
morra mês que vem,quanto o 
tempo ainda me tem !? 

Quantas lagrimas ainda vão rolar
na infinita quietude do me quarto,
lagrimas que não molham meu rosto,
mas deixa meu espirito marcado.

Quantos sonhos serão esquecidos, 
quantos serão menosprezados?. 
Da janela vejo o circo, do reflexo
vejo um triste palhaço, meu coração 
leve é pluma,e transparente como 
o mais doce mar.

Meu coração não é vidro,mas não obstante
junta poeira, como artigo de uma estante,
mero objeto de decoração a enfeitar.
Meu coração não é de vidro, 
mas ao toque de uma lagrima
pode se estilhaçar.

Sabedoria popular


Quem espera sempre,

All

Cansa.

(Felipe Vigneron)

domingo, 12 de agosto de 2012

Meus Muitos Profundos "EUS"

Perdido em  pensamentos no que restou de mim
o que o mundo lhe fez ,para chorar assim?
eu fui o mas distante que pude, e quando minhas pernas
não aguentaram mais eu então me arrastei.

Onde esta você agora? porque esperar tantos planos
tantos sonhos se no fim iria embora, já não faz sentido,
isso é, se algum dia fez,mas sinto teu sorriso como senti a primeira vez.

O mundo muda e eu continuo o mesmo,aquilo que me modifica
é aquilo que eu esqueço,
já sinto ânsia de vomito de tanto girar no mesmo eixo.


Ouço o relógio sussurrar no silencio na madrugada,
já não abro meus olhos,para que deixar a luz entrar
se essa escuridão não sera dissipada.

Eu tenho vendido minha alma a muito tempo,
com falsos sorrisos que sou obrigado a dar,
de tanto sorrir já não sinto minhas lágrimas.

Alex Batista Santana.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Poema des(cons)truído


Se as linhas
São maltraçadas
Traço uma reta
No meio das palavras
Para poder alinhá-las 

(Felipe Vigneron)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ao meu Amor.



    Eu não me perdoaria,se uma lagrima rolasse em seu rosto e eu não pudesse beija-la
se eu não estivesse ao seu lado nos momentos mais difices
não me perdoaria  se deixasse  que seu coração fosse partido
ou  seu sorriso esquecido
não me perdoaria se não a beija-se  na chuva
não teria sentido de forma alguma viver se não for por voce .

    Mas acima de tudo não te perdoaria se não fizesse parte da minha historia
se suas conquistas não forem minhas vitorias, não perdoria se ao sentir medo
não me desse a mão se nosso amor não fosse maior que essa escuridão ...
Então apenas sorria não tenha medo.. és unica.... meu anjo,meu amor,meu desejo
 venha comigo por esse caminho de sombras e duvidas sem iguais, e não tema, pois
enquanto nossas almas estiverem juntas seremos imortais!
Alex Batista Santana.


domingo, 24 de junho de 2012

Passageiro

Pensamentos e memórias.
Lembranças
E, entre elas,
Ele.

Sorrisos, olhares
Signos e significados
Potentes
Entorpecentes.

E ele chega
Alegre, me alegra.
Faz do presente
Meu presente.

Momento fugaz.
Então se vai,
Levando de mim
Toda a paz.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Menino abandonado.

Vinte e cinco anos,
foi o tempo que levei,
ergui minha cabeça ,contra um destino
não obstante,em  minha vida passei de
comandado a comandante.

Me esquivei por muitas vezes,
e por muitas vezes minha fuga foi
bem sucedida,já daquelas que não me esquivei,
trago como ensinamento no peito as feridas.

Fui sempre bom,trouxe comigo valores,
e um fugaz senso de moralidade,desviei-me
assim de religiosos atores,que através
da sua falsa idoneidade,roubam-me não só a fé,
mas também meu dinheiro e minha liberdade.

Não sou  filho ingrato,
trago no meu trato o retrato de um menino abandonado,
em um mundo de incertezas e pecados tão abstratos.



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Tango




Homem                                                                                Mulher


                    Homem                                         Mulher
      

                               Homem                    Mulher


                                       
                                           Homemmulher

(Felipe Vigneron)

sábado, 9 de junho de 2012

Imagem e semelhança


Um verso
Inverso
Transverso
Travesso
Avesso

Como eu
Adverso
Disperso
Submerso
Reverso
Perverso

(Felipe Vigneron)

Pessoas Descartáveis .

Elásticos,
Plásticos,
sentimentos estáticos.

Existência longa,
vida dura,
sorriso falso
mera parte da pintura.

Alma livre,
Sentimento preso,
corpo pesado,peso,peso...

Amores frios,
calor,
olhar,
Possibilidades.

Caminho.
Futuros conjecturáveis.
capitalismo,
Pessoas descartáveis .

Alex Batista Santana.

sábado, 2 de junho de 2012

Seus olhos castanhos.


É tão estranho ,a maneira
que seus olhos castanhos,
tem de me aprisionar,e tão
lindo e doce o jeito que me                                                          
perco em teu sorriso,
 sem ao menos hesitar.

Seu perfume ,devo confessar,
nas lembranças dos nossos
encontros parece morar,
basta lembrar de ti ,
para este pobre poeta extasiar.

O teu toque em meu peito,
mexe em mim de um jeito,
que devo confessar,que não existe
nesta ou em outra vida, um amor tão sincero
quanto o que eu guardo para lhe dar,
e ao fitar meus olhos suas perguntas são respondidas,
pois eles sussurram, que eu daria a minha vida,
para nenhum mal lhe tocar.

Alex Batista Santana.



sexta-feira, 25 de maio de 2012

Em Busca

Olho aberto,
Desperto,
Esperto.

Pensamento vago, 
Divago,
Invado.

Pergunto ao luar:
Onde ele está?
Aqui, ali, acolá.

Imagino, reinvento.
Em sonho, alcanço-o.
Alento. 


(Paula Vigneron)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Fim.

Faz tanto frio aqui,
e o sol brilha lá fora,
ficar ,é morrer aos poucos,
depois que você foi embora.


Minha alegria fez-se triste,
e o choro da vazia madrugada
já não se demora,o que doí não é
ver você partir,é não saber porque foi embora.


Seu capitulo comigo,terminou.
Meu livro antes do fim se fechou,
sem desfecho,deixo ali jogado em um canto,
para que ler ,se no fim são paginas em branco.


Já não sei se o que vivemos ,foi só
história ,se for, ai de mim que cheguei ao fim,
tolo fui,por creditar que poderia ser feliz,e não
vi precipitar-se em meu nariz,o que  hoje deixa-me 
assim;O FIM.

sábado, 19 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Em mim


Hoje é apenas mais uma noite fria,
De muitas outras noites frias,
Em que terei minha alma
Congelada

Mas essa não é qualquer noite fria
Como muitas outras noites frias .
Eu penso, hoje, em você
E é quase meia-noite

Todos já adormeceram,
E eu fico aqui, acordado,
Esperando que não seja outro dia.
Ainda é quase meia-noite

E eu gostaria de você aqui,
Para aproveitarmos os últimos minutos
Dessa noite fria que se esvai
Nas gélidas gotas de chuva à janela.

Toque uma música para mim,
Aconchegue-se, eu prometo
Que nada será como fora outrora.
Ainda é quase meia-noite

E eu guardo essas palavras
Dentro da fronha do meu travesseiro,
Esperando que ainda seja quase meia-noite
Quando você chegar

E que a noite não tenha terminado,
A fria noite que se aquece ao meu calor,
Que emano por você,
Nesses minutos antes da meia-noite

(Felipe Vigneron)

segunda-feira, 14 de maio de 2012



A chuva não doi..
Molha.
A paixão a gente não ve..
sente.
O amor a gente nao compra...
constroi...

Bruna G'


Só Para Te Encontrar.

Que direito tem ?
para roubar-me a solidão,
e com olhos tão gentis
tocar-me o coração .

Quem lhe deu tal direito,
 de ser a ultima a sair ?
quando sozinho deito-me, esperando
 para dormir .

Foi meu sorriso ,cansado de me ver chorar ?
ou foi meu tolo coração,
que quebrado e sozinho não consegue se montar.

Eu caminhei muito tempo sozinho,
entreguei  meu coração a rosas,
e essas com seus  espinhos só me fizeram sangrar,
mas agora, que aqui está,  tenho certeza que
sangraria por todo caminho só para te encontrar.

Alex Batista Santana.



Romantismo



O amor
Bate à porta,
Mas eu não abro,
Pois não o conheço


O amor,
Então,
Resignado,
Bate a porta,
E, mesmo sem conhecê-lo
Eu vou atrás
Dizendo:
- Que falta, amor,
Que falta que você me faz. 

(Felipe Vigneron) 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Não quero mais.

Não quero mais seu olhar cheio de vida
ou sua boca maldita a me beijar,
não quero mais o carcere de suas palavras
ou as correntes do teu olhar

Não quero mais te procurar entre corpos vazios,
tão frios, que me fazem chorar ,não quero espera-la
em um mundo de incertezas,
hoje só hoje quero entrar no fundo de meus olhos
e afogar-me em minha tristezas.

Não quero seu carinho, deixe-me aqui sozinho,
pois sem lagrimas no olhos, vejo mais claramente o caminho.
Hoje decreto que não quero mais AMAR,a parti de hoje vou COLECIONAR.

Sorrisos falsos o quais sou alvo agora devolvo sem hesitar,
quero colecionar lagrimas, não a minhas, pois são repetidas e não vão me completar,
hoje coleciono cicatrizes, de um pobre romântico que um dia chegou a acreditar,
 que para encontrar o amor, bastava-se apenas AMAR.

Alex Batista Santana.

Um presente feito para Barbara Bessa. =)


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Re(cordações)correntes




Não quero me lembrar
Do seu jeito
Sofridente

Do seu verbo
Mordaz e
Incoerente
                    
Do nosso amor
Destrutivo
Dissabolescente

Do vento no meu rosto
Quando eu me encontrava só
Ventamente

Nas águas da cachoeira
Banhando meu desejo
Ardente

Não quero me lembrar de
Mim
Ausente

De mim mesmo
Naquele tempo
Mimmente

Rasgo e incinero esse poema
Mas ele ressurge
Insistentemente

(Felipe Vigneron)



domingo, 6 de maio de 2012

Como eu quero você.

Não queremos corpos presos,
muito menos almas acorrentadas,
queremos breves sussurros ao ouvido 
e andar de mãos dadas .

Não desejamos frases prontas
nem mesmo o silencio de línguas cansadas,
desejo o novo,o simples e o inesperado, desejo
roubar-te um beijo, e que eu tenha um beijo roubado.

Não quero que em minhas
tristezas prometa-me risadas,
quero apenas o calor de teu corpo,                                       
e teu toque suave ao secar minhas lágrimas.

Quero você assim ,sem motivo
só por querer,não quero que me prometas
amor até morte,quero estejas ao meu lado
todos os dias, e assim juntos possamos envelhecer.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Romântico suicida.

Entre os esgotos eu caminho
na minha dor sempre que abro 
os olhos estou sozinho,
no meu coração a tristeza ,princesa das podres ratazanas  fez seu ninho.


Eu tento sorrir
ser livre,mesmo vivendo 
um cárcere interno,
eu quero acreditar no paraíso 
mas é difícil quando vive-se no inferno.


Como um açougueiro doentio 
que arranca a cabeça da inocência  
com um cutelo ,a sociedade reprimida 
destrói como um câncer tudo que é belo.


Não quero fazer parte disso,
que nega com a boca e estupra com a mente
que venera a verdade,mas exalta quem mente
que protege com falsa honra ,e deseja com
tamanha lasciva,quero pendurar uma corda em meu coração 
e me tornar o primeiro romântico suicida.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Partida.

Depois  de tudo
você partiu, no momento
em que ensinava-me o
quanto o tempo é ardil .


Me ensinou a andar e
depois a correr ,só
não me ensinou a caminhar
pela vida sem você.


Sinto falta do teu riso
e teu ar de moço omisso
sem nada a lhe preocupar.


Você me ensinou  o valor
do sorriso,só esqueceu
de avisar o tamanho da  força que eu faço
para minhas lagrimas secar.


São tantos corpos vazios ,
olhos frios a me julgar,
é nesse mundo de palhaços tristes,
que minha alma sobrevive
esperando o dia de lhe reencontrar.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

ArticuLADO



Não ponha esse doce me LADO
Em meu peito vio LADO
Tenho o corpo ge LADO
Corre o sangue a LADO
Sem você ao LADO
E meu desejo permanece ca LADO
Em minha cama fico co LADO
Se te vejo trans LADO
Sem você me sinto aba LADO
Na minha janela o vento rebe LADO
Traz meu sonho iso LADO
E ainda te espero desconso LADO

(Felipe Vigneron)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mares Desconhecidos (mesma tripulação).

Tantos são os mares
que nem sei o quanto naveguei
são infinitos os oceanos,
profundos e salgados ,
 não navega-los seria
uma lástima,pois são profundos
como minha alma e salgados como
 as minhas lágrimas

Estou só ao convés,
de minha tripulação ninguém
restou,mortos por um algoz,
no frio da madrugada
um pesado alento,
pode-se então ouvir um sussurro,
e seu nome, deu a todos
um breve contentamento,pois
o  seu nome era conhecido;
 nosso velho carrasco o Tempo.

Tantas máscaras uso,
mas qual  máscara uso agora?
tantos foram os portos
e em tão poucos parei
tantos foram os amores,
e tão pouco deles  guardei,
curtos foram os sorrisos,
longas e duras as noites.
Sozinho no meu quarto envolto ao breu
esse espelho em minha frente
sabe muito mais de mim
do que eu.



domingo, 22 de abril de 2012

Rapidinha filosófica


Se todos,

No mundo,

Estão

À procura

De

Algo

Para serem

Felizes,

Ou

Algo

Se Oculta

Muito bem,

Ou ninguém sabe

Muito bem

O que é

Algo


(Felipe Vigneron)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Número 26 (partida)

 Naquela manhã o sol levantou-se preguiçosamente
naquele ônibus via-se e ouvia-se muita gente
todos acompanhados ,se não por calorosos abraços
talvez por frios MP3.

  Todos; Exceto o número 26,
o ar  frio do ônibus tentava congelar teu corpo
e não conseguia,pois dentro de seu peito  uma chama ardia
livrando-o assim desta gélida agonia ;Sua cabeça nas nuvens
teu corpo na terra,sentia a sensação de um  soldado
que jovem e sem preparo lança-se a guerra.

  Seus olhos claro como o dia
mal podia conter vossa alegria
olhava através do vidro que com sua respiração
punha-se a embaçar ,e com o leves dedos,
e finos  rabiscos a sua felicidade então
se pois  a desenhar.Estava feliz e
podia-se notar no  modo cortês de falar ,no olhar
que  se perdia, no bater ritmado
 do seu desastrado  coração.
Já nem se lembrará da poltrona vazia
como poderia lembrar-se da solidão? .




segunda-feira, 9 de abril de 2012

Poema Proibido II

Arranha-me
com tuas unhas vermelhas
ferozes como teu ardente
desejo


Sussura-me
Palavras insinuantes
Enquanto sinto teu corpo
No meu


Suspira no meu ouvido
Toda essa ânsia Oculta
Que delineia esse
Poema Proibido


(Felipe Vigneron)

Despedida.

Tu dissestes  que voltaria,
mas não voltou .
foi ao encontrar a Luz
que na escuridão me deixou .

Você partiu
sem para traz olhar,
e o frio mundo se quer
notou  minh'alma
a chorar.

Não sei porque um sádico
Deus  ponhe-se a brincar.
Mata-me a alma,
arranca-me os sentidos
proibindo-me de amar


Lhe prometi sorrisos
e então eu chorei.
Quando li,
 talhado na fria pedra
o nome de quem eu amei.




sábado, 7 de abril de 2012

Pensamentos loucos...


.. me bloqueei para paixoes... me fechei para o amor.. não sobrevivo nesse mundo louco de "conto de fadas".. voltarei ao meu casulo,me trancarei em meu mundo e ali vegetarei.. no mais puro silêncio...até o fim do mundo...



Bruna G'

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Falsa recíproca.





Provo tuas lagrimas
Sinto tua dor
Roubo teu sorriso
Em troca lhe dou amor

Ceifo a vida das rosas
Pobres provas
Do que não restou.

Aliso teu corpo
Ainda morno
Do fogo que o queimou.

Mergulho no mar
Cor de mel do teu olhar,
Deixo me afogar,
Bebo de tua água,
Para minha sede saciar.

Descubro minha sina,  
Triste ainda que linda,
E me ponho a chorar

Nesta terra fria ,
O que me mata a cada dia
Não é o gélido vento a soprar,
O que me mata é a agonia
De falar de amor todos os dias,
E não ter a quem amar.


Alex B. Santana.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sexo, sexo, sexo


Sempre sem parar
Para a saúde ter
Por tantas calorias gastar

..

É feito com intensidade
Até fazer o suor escorrer
É um calor infernal
Só falta fazer derreter

..

São corpos que se unem
Que fazem loucuras
Realizam desejos
Das formas mais puras

..

É não pensar em mais nada
Todos os problemas fazer desaparecer
Aquele momento é só para isso
E é fazer até enlouquecer

..

São os toques, são as carícias
São os beijos, são as mordidas
É sentir e ser-se sentidos
É ter prazer, é ter alegrias

..

Sexo, sexo, sexo
É algo que se tem medo de falar
Tabu para tanta gente
Apesar de o conseguirem realizar

..

Falar do assunto com liberdade
Dizem que é uma total loucura
Então eu sou uma grande louca
E falarei sempre com doçura

..

Fazer é divino na companhia certa
São sentimentos que se conseguem convergir
E no final de tudo faz-se o melhor
Que é abraçar e sorrir

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Amor



O amor é engraçado,
Faz seu coração parecer
Um playground
Com anjos a brincar:
Muitas vezes odeia-se quem se ama
E ora ama-se quem se deveria odiar.

O amor é sério,
Como o inexorável rosto
De um ancião,
Às vezes tenho em meu amor pura luz,
Às vezes amo sozinho na escuridão.

O amor é uma dádiva
Difícil de alcançar,
Muitos pensam morrer por amor,
Enquanto outros só vivem para amar.

Treleitura

JA NELA

Me fixo


POR TE LA

Admirado


VI VENDO

Distante de meus olhos


A MANDO

De minha imaginação...


PLATON ICAMENTE

Do meu limite

quinta-feira, 29 de março de 2012

Você.


Você me trouxe o sorriso
A muito perdido
Que amor retirou

Você mostrou-me  o caminho
vi que  andava
Sozinho
e em desalinho, nas  amargas
Calçadas da solidão

A vida me levou ao deserto,
Até encontrar  teu olhar
De perto ,e sentir
teus desejos vorazes,
refrescando-me  no Oasis
que em seus lábios ficou

Pobre que sou,
Torno-me escravo do tempo
E serviçal do amor.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Visceral


Algo me falta

Todas as madrugadas

Em claro


Um monstro me salta

À mente

E engole

Um amuleto

De posse minha

Um monstro noturno


As altas horas me perturbam

De insanidade

E impaciência

De desprovimento

E de rupturas


Nesses momentos,

Tudo é tão fluido

E ralo

E me escapa

Ao controle


Algo me falta

E parece irrecuperável

E me assola

De desconsolo

É insanável até o sono

E não durmo

Até

Que se torne

Solúvel


Toca-me uma solidão

Profunda

Urram-me as vísceras

Torce-se

Distorce-se

A visão

Tudo turva estorvamente o tempo todo


Uma sensação de pavor

Vaporosa

Porosa

Rosa

Escurecida

E deletéria


No corpo, cansaço e

Desistência

Na alma, torpor e

Lutulência


Só resta

Aguardar, por favor,

Amanhecer

Exílio.


Mas puro que meu amor
Somente minha tristeza
Transforma som em silencio
Retirando-lhe toda beleza,
Muda meu espírito
Deixando em exílio o romântico que sou.

Ai  de mim!  Se não fosse a poesia
Para me acalmar,
Em dias cinza e frios que insistem em não passar.
Assim são meus dias enquanto meus olhos vagueiam
A procura de quem amar.

Não corra, não se apresse tanto,
O sol brilha enquanto me esquenta com seu ardor
Enquanto o vento sopra tranqüilo,
Retirando-me do  corpo calor
Seca-me as lagrimas
E acalenta minha dor

Venha como a chuva
Caia em mim sem medo
Percorra meu corpo
E  transborde meu beijo.

Sob o Luar.

Um olhar um sorriso 
foi o inicio do que jamais terminou,
um encontro para nossos corpos,
um reencontro para nossas almas,
no seu olhar perguntas 
nos meus lábios respostas 
e como anjos dançamos sob o luar
até nos cansar do mundo
mas nunca nos cansando de amar!

sábado, 24 de março de 2012

O que necessito

és meu tudo em nada
são meras palavras que necessito dizer
és amor , és romance
...és aventura
tu és o desejo que busco ao longe
enfrento mares e tempestades
enfrento o Sol e a Lua
desafio Deus e o Diabo
para lhe ver ao meu lado
são meros sonhos
meros desejos pequeninos
são meus piores segredos
o vento gélido que bate em meu rosto
e leve meus fios de cabelo em tua graciosa dança
anuncia...
já és hora de seguir em frente
não deixe que a morte lhe leve
ainda não estais na hora de sucumbir
és o momento de se levantar e dizer
ainda vou ganhar o que eu de fato merecer
me ame em teus mais profanos pensamentos
me chame a noite
irei lhe escutar
diga que me quer
e mesmo que apatia de hoje
eu jamais lhe veja novamente
amo-te daqui....

Bruna G'

Chorar ou Rir...

Não quero ter que explicar,
não vou pedir ou suplicar...
Quero que seja por ser
e que venha pra valer!

Às vezes tenho toda certeza.
De repente, você vira a mesa!
Tenho medo de falar
e ver você se afastar.

Preciso saber pra que lado ir
antes de chorar ou rir,
mas também não me negaria
se fosse só por um dia.

Quando penso, até acredito...
depois vejo que omito.
Sonho, imagino, invento....
mas se você quiser, eu tento!

Não preciso de quase nada,
só o som da sua risada.
Um beijo também aceito...
Ah! E traga seu coração pro meu peito!

Bruna G'

sexta-feira, 23 de março de 2012

TPM

Eu não sinto

Ciúmes


Os ciúmes

É que me tomam

Por inteira



(Felipe Vigneron)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Cartas ao tempo.


Tempo amigo, ameno ,fez-se pequeno quando nasci.
Tempo bobo, passando arrastado, sem demora, assim foi nos meus dias de escola.
Tempo duro sofrido, passa sem se notar, assim desaurido foi o tempo quando comecei a trabalhar.
Tempo lindo ,difuso e confuso se pois a caminhar, assim foi quando comecei a amar.
Tempo cruel e eterno ,assim foi quando você se manteve longe do meu olhar.
Tempo sem alma, vil e mordaz levará de mim meu anjo que outrora chamei de Pai.

Tempo lhe questiono quanto de ti ainda tenho para entender-te, fui teu escravo e no final do meu ato nem se quer um abraço pude dar, tempo desumano sem coração no fim de minha vida tira-me quem amo e me presenteia com a solidão.

Loucos x Imbecis .

‎Os loucos as vezes se curam, Os imbecis nunca. Então sorria, comigo ou ria de mim, não me importo e não espere um pedido de desculpa, então chore, abrace e não espere por perdão, aponte, julgue, fuja, lute...Mas sempre tenha medo, não medo de lutar ou perder mas sim de parar, pois em qualquer luta o maior adversário é o tempo. Lembranças,memórias e historias  são três amigas inseparáveis de sua velhice, afugentando-lhe a solidão .Por isso trate bem seu presente para que seu futuro não zombe de seu passado...viva, beije seu amor enquanto a chuva cai e molha vossos corpos,dance,gire alegremente ao som da triste melodia da vida...AME seja louco de amor por ela ou ele, pense sempre  no seu amor ,viva seu amor, respire seu amor..e não se incomode com os imbecis que são contrários ao amor, pois entre imbecis e loucos eu fico com os loucos pois a loucura pode ser amenizada, em alguns casos curada; Mas em toda minha vida nunca vi um ex. IMBECIL."

Poema proibido

Olhos que me observam

Na surdina

No silêncio dos pensamentos

Que vagam

E me encontram em algum lugar

No sonho, no imaginário

Na madrugada escura, no quarto fechado


Lábios mudos

Que pensam desejos mudos

E me tocam

Num beijo surdo

E tímido


Corpo imaculado

Quase fluido ao toque

Se guarda e se mostra

A si mesmo

Se reserva ao direito

De querer me consumir

E beber-me até a última gota

Sugar-me

Em segredo


(Felipe Vigneron)

Fria tarde de Verão.


 Quando pensa-se que fugiu do cárcere do amor, acaba por se encontrar nas frias grades da solidão, por isso, preso aqui dentro de mim é onde mais sinto falta do calor da sua mão, do brilho do teu riso que dos meus olhos afastava a escuridão, olho pela janela e sinto o frio do inverno, em plena tarde de verão, entre sonhos, sorrisos e esperanças minha triste companheira é a solidão, me atiro ao tempo, em uma tarde sem vento que restou...
  E o que restou!? o beijo, a foto, a lembrança, o medo? Ou a esperança de uma dança ao som da nossa música que nunca mais tocou.

terça-feira, 20 de março de 2012

Desejo.

Eu sou aquele que a possui em sonhos que esquenta o seu corpo e inflama seu desejo,eu sou o beijo que acalma , a mordida que excita ,sou a mão que afaga ,e os dedos que apertam seu corpo contra o meu ,sou o arrepio que gela sua nuca,sou o sussurro que diz "eu te amo",sou o amor que te faz sussurrar "te desejo",sou aquele que proteje sua alma e  corrompe teu corpo, sou parte das suas mentiras, você é a minha verdade,é ao me encontrar que  se perde e é ao me perder que lhe encontro,és minha chama e eu teu Prometheus.. Mas o mais importante é que és minha e eu completamente teu.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Myself

Eu rolo na cama

No quarto escuro...

Uma sala de cinema

Um inédito deja vu



Cenas cortadas, em moto contínuo

Embaralham-se em desatino



Tudo é tão meu

E inexplicavelmente alheio

Vejo-me no seio

De um passado que não morreu

(Não acenda as luzes

Elas são a penumbra dos meus sonhos)



O ator entra na sala

Sai da lembrança

E parece viver o que já vivi

E olha para mim

Com olhos tão fixos e...

Ele sou eu!

Um eu que nunca me vi



Se eu te conto

Pareço louco

Se omito

Me sei tão pouco

E nunca saberá que, sozinho,

Até me descubro,

Para que você me entenda


(Felipe Vigneron)

Rosas mortas.


E agora com o fim se aproximando,vejo quão tolo fui
por ter amado tão pouco e por te me machucado tanto
agora claramente vejo nas lagrimas dos meus amigos
o quanto significava para eles,vejo que fui parte de suas
vidas e ainda permaneço vivo em suas historias, e suas lembranças
me conservam com aquele sorriso de criança que só eu conseguia dar
e não com este rosto palido cercado de rosas,...Rosas nunca quis tê-las assim
sempre vi rosas como afirmação sublime do amor ..e não como uma melancólica despedida da qual nem a minima esperança de um reencontro se leva,agora eu vejo que deveria ter sorrido mais, pois meus labios não tinham que mostrar meu coração!
E eu vejo você ,que sempre esteve ao meu lado e só agora quando a vida não é mais minha amiga que eu posso enxergá-la, mesmo que triste és linda e tenho certeza que no céu não haverá anjo mais belo; Agora eu vejo que meu coração não se partiu sem razão ..ele apenas se desmontou para que eu pudesse dividi-lo com as pessoas que realmente amei...