quinta-feira, 26 de abril de 2012

Partida.

Depois  de tudo
você partiu, no momento
em que ensinava-me o
quanto o tempo é ardil .


Me ensinou a andar e
depois a correr ,só
não me ensinou a caminhar
pela vida sem você.


Sinto falta do teu riso
e teu ar de moço omisso
sem nada a lhe preocupar.


Você me ensinou  o valor
do sorriso,só esqueceu
de avisar o tamanho da  força que eu faço
para minhas lagrimas secar.


São tantos corpos vazios ,
olhos frios a me julgar,
é nesse mundo de palhaços tristes,
que minha alma sobrevive
esperando o dia de lhe reencontrar.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

ArticuLADO



Não ponha esse doce me LADO
Em meu peito vio LADO
Tenho o corpo ge LADO
Corre o sangue a LADO
Sem você ao LADO
E meu desejo permanece ca LADO
Em minha cama fico co LADO
Se te vejo trans LADO
Sem você me sinto aba LADO
Na minha janela o vento rebe LADO
Traz meu sonho iso LADO
E ainda te espero desconso LADO

(Felipe Vigneron)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mares Desconhecidos (mesma tripulação).

Tantos são os mares
que nem sei o quanto naveguei
são infinitos os oceanos,
profundos e salgados ,
 não navega-los seria
uma lástima,pois são profundos
como minha alma e salgados como
 as minhas lágrimas

Estou só ao convés,
de minha tripulação ninguém
restou,mortos por um algoz,
no frio da madrugada
um pesado alento,
pode-se então ouvir um sussurro,
e seu nome, deu a todos
um breve contentamento,pois
o  seu nome era conhecido;
 nosso velho carrasco o Tempo.

Tantas máscaras uso,
mas qual  máscara uso agora?
tantos foram os portos
e em tão poucos parei
tantos foram os amores,
e tão pouco deles  guardei,
curtos foram os sorrisos,
longas e duras as noites.
Sozinho no meu quarto envolto ao breu
esse espelho em minha frente
sabe muito mais de mim
do que eu.



domingo, 22 de abril de 2012

Rapidinha filosófica


Se todos,

No mundo,

Estão

À procura

De

Algo

Para serem

Felizes,

Ou

Algo

Se Oculta

Muito bem,

Ou ninguém sabe

Muito bem

O que é

Algo


(Felipe Vigneron)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Número 26 (partida)

 Naquela manhã o sol levantou-se preguiçosamente
naquele ônibus via-se e ouvia-se muita gente
todos acompanhados ,se não por calorosos abraços
talvez por frios MP3.

  Todos; Exceto o número 26,
o ar  frio do ônibus tentava congelar teu corpo
e não conseguia,pois dentro de seu peito  uma chama ardia
livrando-o assim desta gélida agonia ;Sua cabeça nas nuvens
teu corpo na terra,sentia a sensação de um  soldado
que jovem e sem preparo lança-se a guerra.

  Seus olhos claro como o dia
mal podia conter vossa alegria
olhava através do vidro que com sua respiração
punha-se a embaçar ,e com o leves dedos,
e finos  rabiscos a sua felicidade então
se pois  a desenhar.Estava feliz e
podia-se notar no  modo cortês de falar ,no olhar
que  se perdia, no bater ritmado
 do seu desastrado  coração.
Já nem se lembrará da poltrona vazia
como poderia lembrar-se da solidão? .




segunda-feira, 9 de abril de 2012

Poema Proibido II

Arranha-me
com tuas unhas vermelhas
ferozes como teu ardente
desejo


Sussura-me
Palavras insinuantes
Enquanto sinto teu corpo
No meu


Suspira no meu ouvido
Toda essa ânsia Oculta
Que delineia esse
Poema Proibido


(Felipe Vigneron)

Despedida.

Tu dissestes  que voltaria,
mas não voltou .
foi ao encontrar a Luz
que na escuridão me deixou .

Você partiu
sem para traz olhar,
e o frio mundo se quer
notou  minh'alma
a chorar.

Não sei porque um sádico
Deus  ponhe-se a brincar.
Mata-me a alma,
arranca-me os sentidos
proibindo-me de amar


Lhe prometi sorrisos
e então eu chorei.
Quando li,
 talhado na fria pedra
o nome de quem eu amei.




sábado, 7 de abril de 2012

Pensamentos loucos...


.. me bloqueei para paixoes... me fechei para o amor.. não sobrevivo nesse mundo louco de "conto de fadas".. voltarei ao meu casulo,me trancarei em meu mundo e ali vegetarei.. no mais puro silêncio...até o fim do mundo...



Bruna G'

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Falsa recíproca.





Provo tuas lagrimas
Sinto tua dor
Roubo teu sorriso
Em troca lhe dou amor

Ceifo a vida das rosas
Pobres provas
Do que não restou.

Aliso teu corpo
Ainda morno
Do fogo que o queimou.

Mergulho no mar
Cor de mel do teu olhar,
Deixo me afogar,
Bebo de tua água,
Para minha sede saciar.

Descubro minha sina,  
Triste ainda que linda,
E me ponho a chorar

Nesta terra fria ,
O que me mata a cada dia
Não é o gélido vento a soprar,
O que me mata é a agonia
De falar de amor todos os dias,
E não ter a quem amar.


Alex B. Santana.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sexo, sexo, sexo


Sempre sem parar
Para a saúde ter
Por tantas calorias gastar

..

É feito com intensidade
Até fazer o suor escorrer
É um calor infernal
Só falta fazer derreter

..

São corpos que se unem
Que fazem loucuras
Realizam desejos
Das formas mais puras

..

É não pensar em mais nada
Todos os problemas fazer desaparecer
Aquele momento é só para isso
E é fazer até enlouquecer

..

São os toques, são as carícias
São os beijos, são as mordidas
É sentir e ser-se sentidos
É ter prazer, é ter alegrias

..

Sexo, sexo, sexo
É algo que se tem medo de falar
Tabu para tanta gente
Apesar de o conseguirem realizar

..

Falar do assunto com liberdade
Dizem que é uma total loucura
Então eu sou uma grande louca
E falarei sempre com doçura

..

Fazer é divino na companhia certa
São sentimentos que se conseguem convergir
E no final de tudo faz-se o melhor
Que é abraçar e sorrir

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Amor



O amor é engraçado,
Faz seu coração parecer
Um playground
Com anjos a brincar:
Muitas vezes odeia-se quem se ama
E ora ama-se quem se deveria odiar.

O amor é sério,
Como o inexorável rosto
De um ancião,
Às vezes tenho em meu amor pura luz,
Às vezes amo sozinho na escuridão.

O amor é uma dádiva
Difícil de alcançar,
Muitos pensam morrer por amor,
Enquanto outros só vivem para amar.

Treleitura

JA NELA

Me fixo


POR TE LA

Admirado


VI VENDO

Distante de meus olhos


A MANDO

De minha imaginação...


PLATON ICAMENTE

Do meu limite