terça-feira, 12 de março de 2013

Quando seus olhos se encontram com os meus.

Então é assim?
sei que as lagrimas que secam lá
também já rolaram aqui ,
sei também que ja estivemos juntos
e juntos nos dispusemos a sorrir

Sei que decidimos ficar quando
deveríamos partir,mas a ideia
de se apaixonar foi minha somente
minha, caminhei entre incertezas
certo de que havia enviado o sinal correto  a ti.

Eu estava só na rua,vivendo
com os pés no mundo e a cabeça
no lado escuro da lua,foi quando a
escuridão se dissipou e no meu
mundo o sol nasceu,não tenho certeza
de quase nada nesta vida,só estou certo
que me sinto vivo quando seus olhos
se encontram com os meus.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Como menino


Eu andei só, em meio a tanta gente
que pareceria loucura sentir saudade,
saudade de pessoas ,mas eu senti.

Senti falta dos risos e das falas perdidas,
Das provocações sem nexo,da conversa franca,
Senti falta do tempo em que os dias eram só
Um caminho até você.

Muitos caminhos se foram até eu lhe encontrar
Por ora, só não quero te perder,e o melhor
É poder ser quem eu sou para lhe conquistar.

É  ter alguém para entender suas piadas ainda que nerd,
É rir Juntos das futilidades da vida , estar perto mesmo estando
Longe,sentir falta ao longo do tempo,e parar e permitir
Ao pensamento nem que por um momento lhe encontrar.

É deixar o tempo e o destino ir assim como menino
Brincando em nosso caminho, nos deixando
Assim juntinho sem saber no que vai dar.
                         Alex Batista Santana
(Dedicado a Rayanne dos Santos Sabino.)


quinta-feira, 7 de março de 2013

Constatação


Gosto de biografias
De mortos

Lembro-me de que
Estou vivo
Ao padecer e experimentar
A minha morte
Na morte do outro.

Entretanto a morte alheia,
Da qual me aproprio,
Torna-me imortal,
Pois a morte, um dia, será apenas
Uma sensação da qual
Tantas vezes provei,
Que por dentro já morri
Mais do que morreram os mortos
Cujas vidas vivi

A morte, ao chegar à carne,
Será apenas uma certidão de óbito,
Atestando que não mais seguirei morrendo
Como morria                     
Quando eu respirava sobre a terra

(Morrer para preservar a vida
Da morte nossa
De cada dia) 

(Felipe Vigneron)