quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Anjo.

E então silencio,da sua
ausência fez-se a guerra,
dos teu olhos cerrados a paz


Esse mundo já não lhe pertence,
mundo frio,sem coração,pessoas
que pregam o individualismo,
e se curvam a solidão.

Amor é como o ar,sem amor
os anjos choram,sem ar os anjos caem,
quero amar sem medidas,só por amar,
só assim trarei a ti meu anjo um sorriso,
só assim a farei voar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Carpe Diem



  Carpe Diem  ela disse,                                              
vá e não olhe para trás ,
faça o que deseja,faça o que te satisfaz.

Ela sorriu, e então parti,
acreditei não precisar mais dela
então pensei ,Carpe Diem.

Caminhei muito,sem descansar
caminhei sem proposito,
apenas por caminhar
sem pensar em tempo, 
ou em onde chegar,
sem pensar em consequências.

Acreditando na coincidência de
deixar quem se ama, na espera 
de encontrar a quem  amar. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pálida tarde .


 
  Você me ensinou o que é amar,
quando tive frio você  me aqueceu e
trouxe vida a um coração que a muito morreu.

e agora?
agora meu coração chora
pois, partiu sem dizer adeus  e me deixou sozinho
perdido entre meus mais profundos eus, 
sem teu olhar não há luz, vivo em eterno breu.

a chuva molha meu rosto,
gotas frias em uma tarde pálida
gotas que lavam meu rosto
e escondem minhas lágrimas.

sozinho, no meu mundo de silencio
fazendo da quietude uma canção,
no silencio das agonias encho uma poça
com minhas lágrimas frias, poça onde afogo meu coração. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Trabalho verbal


Meu verso mudo
Meu metro curto
Minha palavra dura
Minha batida forte
Silenciosamente forte

Olho, curioso,
Para meu sonho,
Que se oculta
Numa ostra,
A qual encho de palavras,
E ela Incha, INcha
INCha, INCHa
INCHA
A ponto de expulsar
Minha ficção
Que ali dorme
Confortavelmente

Bato com a palavra
Na casca do meu sonho
Para que se abra
Para que se abra
Para que se abra

(Felipe Vigneron)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Meu coração de vidro.

Quanto tempo ainda tenho,
talvez mais um ano,talvez
morra mês que vem,quanto o 
tempo ainda me tem !? 

Quantas lagrimas ainda vão rolar
na infinita quietude do me quarto,
lagrimas que não molham meu rosto,
mas deixa meu espirito marcado.

Quantos sonhos serão esquecidos, 
quantos serão menosprezados?. 
Da janela vejo o circo, do reflexo
vejo um triste palhaço, meu coração 
leve é pluma,e transparente como 
o mais doce mar.

Meu coração não é vidro,mas não obstante
junta poeira, como artigo de uma estante,
mero objeto de decoração a enfeitar.
Meu coração não é de vidro, 
mas ao toque de uma lagrima
pode se estilhaçar.

Sabedoria popular


Quem espera sempre,

All

Cansa.

(Felipe Vigneron)

domingo, 12 de agosto de 2012

Meus Muitos Profundos "EUS"

Perdido em  pensamentos no que restou de mim
o que o mundo lhe fez ,para chorar assim?
eu fui o mas distante que pude, e quando minhas pernas
não aguentaram mais eu então me arrastei.

Onde esta você agora? porque esperar tantos planos
tantos sonhos se no fim iria embora, já não faz sentido,
isso é, se algum dia fez,mas sinto teu sorriso como senti a primeira vez.

O mundo muda e eu continuo o mesmo,aquilo que me modifica
é aquilo que eu esqueço,
já sinto ânsia de vomito de tanto girar no mesmo eixo.


Ouço o relógio sussurrar no silencio na madrugada,
já não abro meus olhos,para que deixar a luz entrar
se essa escuridão não sera dissipada.

Eu tenho vendido minha alma a muito tempo,
com falsos sorrisos que sou obrigado a dar,
de tanto sorrir já não sinto minhas lágrimas.

Alex Batista Santana.