sexta-feira, 25 de maio de 2012

Em Busca

Olho aberto,
Desperto,
Esperto.

Pensamento vago, 
Divago,
Invado.

Pergunto ao luar:
Onde ele está?
Aqui, ali, acolá.

Imagino, reinvento.
Em sonho, alcanço-o.
Alento. 


(Paula Vigneron)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Fim.

Faz tanto frio aqui,
e o sol brilha lá fora,
ficar ,é morrer aos poucos,
depois que você foi embora.


Minha alegria fez-se triste,
e o choro da vazia madrugada
já não se demora,o que doí não é
ver você partir,é não saber porque foi embora.


Seu capitulo comigo,terminou.
Meu livro antes do fim se fechou,
sem desfecho,deixo ali jogado em um canto,
para que ler ,se no fim são paginas em branco.


Já não sei se o que vivemos ,foi só
história ,se for, ai de mim que cheguei ao fim,
tolo fui,por creditar que poderia ser feliz,e não
vi precipitar-se em meu nariz,o que  hoje deixa-me 
assim;O FIM.

sábado, 19 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Em mim


Hoje é apenas mais uma noite fria,
De muitas outras noites frias,
Em que terei minha alma
Congelada

Mas essa não é qualquer noite fria
Como muitas outras noites frias .
Eu penso, hoje, em você
E é quase meia-noite

Todos já adormeceram,
E eu fico aqui, acordado,
Esperando que não seja outro dia.
Ainda é quase meia-noite

E eu gostaria de você aqui,
Para aproveitarmos os últimos minutos
Dessa noite fria que se esvai
Nas gélidas gotas de chuva à janela.

Toque uma música para mim,
Aconchegue-se, eu prometo
Que nada será como fora outrora.
Ainda é quase meia-noite

E eu guardo essas palavras
Dentro da fronha do meu travesseiro,
Esperando que ainda seja quase meia-noite
Quando você chegar

E que a noite não tenha terminado,
A fria noite que se aquece ao meu calor,
Que emano por você,
Nesses minutos antes da meia-noite

(Felipe Vigneron)

segunda-feira, 14 de maio de 2012



A chuva não doi..
Molha.
A paixão a gente não ve..
sente.
O amor a gente nao compra...
constroi...

Bruna G'


Só Para Te Encontrar.

Que direito tem ?
para roubar-me a solidão,
e com olhos tão gentis
tocar-me o coração .

Quem lhe deu tal direito,
 de ser a ultima a sair ?
quando sozinho deito-me, esperando
 para dormir .

Foi meu sorriso ,cansado de me ver chorar ?
ou foi meu tolo coração,
que quebrado e sozinho não consegue se montar.

Eu caminhei muito tempo sozinho,
entreguei  meu coração a rosas,
e essas com seus  espinhos só me fizeram sangrar,
mas agora, que aqui está,  tenho certeza que
sangraria por todo caminho só para te encontrar.

Alex Batista Santana.



Romantismo



O amor
Bate à porta,
Mas eu não abro,
Pois não o conheço


O amor,
Então,
Resignado,
Bate a porta,
E, mesmo sem conhecê-lo
Eu vou atrás
Dizendo:
- Que falta, amor,
Que falta que você me faz. 

(Felipe Vigneron) 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Não quero mais.

Não quero mais seu olhar cheio de vida
ou sua boca maldita a me beijar,
não quero mais o carcere de suas palavras
ou as correntes do teu olhar

Não quero mais te procurar entre corpos vazios,
tão frios, que me fazem chorar ,não quero espera-la
em um mundo de incertezas,
hoje só hoje quero entrar no fundo de meus olhos
e afogar-me em minha tristezas.

Não quero seu carinho, deixe-me aqui sozinho,
pois sem lagrimas no olhos, vejo mais claramente o caminho.
Hoje decreto que não quero mais AMAR,a parti de hoje vou COLECIONAR.

Sorrisos falsos o quais sou alvo agora devolvo sem hesitar,
quero colecionar lagrimas, não a minhas, pois são repetidas e não vão me completar,
hoje coleciono cicatrizes, de um pobre romântico que um dia chegou a acreditar,
 que para encontrar o amor, bastava-se apenas AMAR.

Alex Batista Santana.

Um presente feito para Barbara Bessa. =)


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Re(cordações)correntes




Não quero me lembrar
Do seu jeito
Sofridente

Do seu verbo
Mordaz e
Incoerente
                    
Do nosso amor
Destrutivo
Dissabolescente

Do vento no meu rosto
Quando eu me encontrava só
Ventamente

Nas águas da cachoeira
Banhando meu desejo
Ardente

Não quero me lembrar de
Mim
Ausente

De mim mesmo
Naquele tempo
Mimmente

Rasgo e incinero esse poema
Mas ele ressurge
Insistentemente

(Felipe Vigneron)



domingo, 6 de maio de 2012

Como eu quero você.

Não queremos corpos presos,
muito menos almas acorrentadas,
queremos breves sussurros ao ouvido 
e andar de mãos dadas .

Não desejamos frases prontas
nem mesmo o silencio de línguas cansadas,
desejo o novo,o simples e o inesperado, desejo
roubar-te um beijo, e que eu tenha um beijo roubado.

Não quero que em minhas
tristezas prometa-me risadas,
quero apenas o calor de teu corpo,                                       
e teu toque suave ao secar minhas lágrimas.

Quero você assim ,sem motivo
só por querer,não quero que me prometas
amor até morte,quero estejas ao meu lado
todos os dias, e assim juntos possamos envelhecer.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Romântico suicida.

Entre os esgotos eu caminho
na minha dor sempre que abro 
os olhos estou sozinho,
no meu coração a tristeza ,princesa das podres ratazanas  fez seu ninho.


Eu tento sorrir
ser livre,mesmo vivendo 
um cárcere interno,
eu quero acreditar no paraíso 
mas é difícil quando vive-se no inferno.


Como um açougueiro doentio 
que arranca a cabeça da inocência  
com um cutelo ,a sociedade reprimida 
destrói como um câncer tudo que é belo.


Não quero fazer parte disso,
que nega com a boca e estupra com a mente
que venera a verdade,mas exalta quem mente
que protege com falsa honra ,e deseja com
tamanha lasciva,quero pendurar uma corda em meu coração 
e me tornar o primeiro romântico suicida.