terça-feira, 25 de agosto de 2015

Perspectiva

Sociedade hipócrita,
a marcha passa,
toca a obra.

Esboço de um tolo,
dinheiro no bolso,
esforço.

O que me importa o que vejo?
se em nome da honra calo meu desejo.
porque me importar com a forma de governo?

Segue no ritmo da inchada
ignoro o povo,
outro traço de massa.

Não me importo com coxinhas,
não me preocupo com canalhas,
vem do tempo da escravidão
quando ardia o suor ao estalo da chibata,
veio então a republica,
de tanta suplica minha oração foi escutada,
agora livre só sei servir e não possuo nada.

Limparam a cidade seu moço
e pro morro foi essa gente ficar amontoada
feito bicho em gaiola,
feito sardinha em lata.

Ai vem a democracia, no fundo sabia
que era um nome pra nada
melhorou a vida dos ricos e
livrou-me da chibata,
mais ainda são eu e meus filhos a pegarem na inchada.

Republica nova, cruzeiro,cruzado
Real, o que há de real
nessa trupe burguesa
nessa dança das cadeiras desse jantar desleal?

Seja no passado, presente ou futuro sou eu e os meus
que continuaremos dando duro,
exorcizando o ilícito 
amaldiçoando o corrupto
em nome dos bons
 em nome dos justos.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Quando?

Quando você vai ficar?
não me deixe aqui nas sombras
 é frio não quero mais esperar

Quando  saberei a hora de me entregar?
preciso de um sinal, pois
meu coração é frágil, minha alma
fina e ambos estão exausto de se machucar.

Quando vai me encontrar?
te espero a tanto tempo, que temo
quando lhe ver no amor não mais acreditar.

Me tire daqui, é frio minha alma dói
e estou cansado de chorar
me liberte deste tormento
não sei mais quanto tempo vou suportar,
não preciso de muito apenas diga
que de mim ira cuidar.





quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Bússola.

Peço para o tempo
que me de alento,
e que para o espelho sem medo
eu possa olhar.

Sinto a inútil e doce
esperança, de que o mundo
me veja como criança,
assim como habito o meu imaginar.

Que as corrente da cólera
e as ancoras da inveja
não tenham  forças
para me afundar

E é nessa esperança
brincadeira de criança
que espero lhe encontrar,

Como vai ser bom
o mundo no seu eixo
parar,as dores do mundo
cessar,pense que beleza
viver sem tristeza
toda vez que seu lábio o meu tocar.

Prometo-lhe eu, que apesar de plebeu
como Rainha irei lhe tratar
e meu reino, sendo o mais
belo só estará completo
quando minha Princesa chegar

Nessa vida errônea mesmo
sabendo o inicio do caminho
quando se anda sozinho fica
difícil saber-se onde vai chegar
mas com você ao meu lado
sinto-me então com sorte
podes até me girar que não perco
o norte pois teu amor me guia pela vida
e através da morte.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Amor.

O amor virou coisa,
como peça de museu,
que se admira mas não se leva para casa.

Amar esta fora de moda,
ser romântico também,
ama-se o capital,
não se ama mais aquilo que é
ama-se aquilo que tem.

Amor deixou de ser causa
tornou-se consequência,
 uma incoerente expressão matemática.

Quando acontece ,diz-se que "rolou"
se acontece com sequencia ,então casamos
e acreditamos que é amor.

Amor agora é virtual,
declara-se para o monitor,
publica-se no facebook
tentando acertar um alvo principal.

Enquanto o verdadeiro Amor  corre feito menino
nos olhos dos apaixonados e nos lábios
dos desinibidos, para o amor não existe duvida
pois é coisa certa,nasce e morre nas mãos do poeta.

Amor quando morre vira lembrança,
amor não tem medida
não há balança, feito amor de Mãe
que nunca se cansa.

Amar assim como eu amo você
mesmo sem motivo mesmo sem  porque
pois quanto mais se questiona o amor menos se põe a
saber,amar para deixar nossas almas livres,amar para viver
levei muito tempo  para descobrir que não vivo sem você.