quinta-feira, 29 de março de 2012
Você.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Visceral
Algo me falta
Todas as madrugadas
Em claro
Um monstro me salta
À mente
E engole
Um amuleto
De posse minha
Um monstro noturno
As altas horas me perturbam
De insanidade
E impaciência
De desprovimento
E de rupturas
Nesses momentos,
Tudo é tão fluido
E ralo
E me escapa
Ao controle
Algo me falta
E parece irrecuperável
E me assola
De desconsolo
É insanável até o sono
E não durmo
Até
Que se torne
Solúvel
Toca-me uma solidão
Profunda
Urram-me as vísceras
Torce-se
Distorce-se
A visão
Tudo turva estorvamente o tempo todo
Uma sensação de pavor
Vaporosa
Porosa
Rosa
Escurecida
E deletéria
No corpo, cansaço e
Desistência
Na alma, torpor e
Lutulência
Só resta
Aguardar, por favor,
Amanhecer
Exílio.
Sob o Luar.
foi o inicio do que jamais terminou,
um encontro para nossos corpos,
um reencontro para nossas almas,
no seu olhar perguntas
nos meus lábios respostas
e como anjos dançamos sob o luar
até nos cansar do mundo
mas nunca nos cansando de amar!
sábado, 24 de março de 2012
O que necessito
és meu tudo em nada
são meras palavras que necessito dizer
és amor , és romance
...és aventura
tu és o desejo que busco ao longe
enfrento mares e tempestades
enfrento o Sol e a Lua
desafio Deus e o Diabo
para lhe ver ao meu lado
são meros sonhos
meros desejos pequeninos
são meus piores segredos
o vento gélido que bate em meu rosto
e leve meus fios de cabelo em tua graciosa dança
anuncia...
já és hora de seguir em frente
não deixe que a morte lhe leve
ainda não estais na hora de sucumbir
és o momento de se levantar e dizer
ainda vou ganhar o que eu de fato merecer
me ame em teus mais profanos pensamentos
me chame a noite
irei lhe escutar
diga que me quer
e mesmo que apatia de hoje
eu jamais lhe veja novamente
amo-te daqui....
Bruna G'
Chorar ou Rir...
Não quero ter que explicar,
não vou pedir ou suplicar...
Quero que seja por ser
e que venha pra valer!
Às vezes tenho toda certeza.
De repente, você vira a mesa!
Tenho medo de falar
e ver você se afastar.
Preciso saber pra que lado ir
antes de chorar ou rir,
mas também não me negaria
se fosse só por um dia.
Quando penso, até acredito...
depois vejo que omito.
Sonho, imagino, invento....
mas se você quiser, eu tento!
Não preciso de quase nada,
só o som da sua risada.
Um beijo também aceito...
Ah! E traga seu coração pro meu peito!
Bruna G'
sexta-feira, 23 de março de 2012
TPM
Eu não sinto
Ciúmes
Os ciúmes
É que me tomam
Por inteira
(Felipe Vigneron)
quarta-feira, 21 de março de 2012
Cartas ao tempo.
Tempo amigo, ameno ,fez-se pequeno quando nasci.
Tempo bobo, passando arrastado, sem demora, assim foi nos meus dias de escola.
Tempo duro sofrido, passa sem se notar, assim desaurido foi o tempo quando comecei a trabalhar.
Tempo lindo ,difuso e confuso se pois a caminhar, assim foi quando comecei a amar.
Tempo cruel e eterno ,assim foi quando você se manteve longe do meu olhar.
Tempo sem alma, vil e mordaz levará de mim meu anjo que outrora chamei de Pai.
Tempo lhe questiono quanto de ti ainda tenho para entender-te, fui teu escravo e no final do meu ato nem se quer um abraço pude dar, tempo desumano sem coração no fim de minha vida tira-me quem amo e me presenteia com a solidão.
Loucos x Imbecis .
Poema proibido
Olhos que me observam
Na surdina
No silêncio dos pensamentos
Que vagam
E me encontram em algum lugar
No sonho, no imaginário
Na madrugada escura, no quarto fechado
Lábios mudos
Que pensam desejos mudos
E me tocam
Num beijo surdo
E tímido
Corpo imaculado
Quase fluido ao toque
Se guarda e se mostra
A si mesmo
Se reserva ao direito
De querer me consumir
E beber-me até a última gota
Sugar-me
Em segredo
(Felipe Vigneron)
Fria tarde de Verão.
Quando pensa-se que fugiu do cárcere do amor, acaba por se encontrar nas frias grades da solidão, por isso, preso aqui dentro de mim é onde mais sinto falta do calor da sua mão, do brilho do teu riso que dos meus olhos afastava a escuridão, olho pela janela e sinto o frio do inverno, em plena tarde de verão, entre sonhos, sorrisos e esperanças minha triste companheira é a solidão, me atiro ao tempo, em uma tarde sem vento que restou...
E o que restou!? o beijo, a foto, a lembrança, o medo? Ou a esperança de uma dança ao som da nossa música que nunca mais tocou.
terça-feira, 20 de março de 2012
Desejo.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Myself
Eu rolo na cama
No quarto escuro...
Uma sala de cinema
Um inédito deja vu
Cenas cortadas, em moto contínuo
Embaralham-se em desatino
Tudo é tão meu
E inexplicavelmente alheio
Vejo-me no seio
De um passado que não morreu
(Não acenda as luzes
Elas são a penumbra dos meus sonhos)
O ator entra na sala
Sai da lembrança
E parece viver o que já vivi
E olha para mim
Com olhos tão fixos e...
Ele sou eu!
Um eu que nunca me vi
Se eu te conto
Pareço louco
Se omito
Me sei tão pouco
E nunca saberá que, sozinho,
Até me descubro,
Para que você me entenda
(Felipe Vigneron)
Rosas mortas.
Poesia
Fantasia
Que
Anestesia
Faz
Maresia
Toca
Sinfonia
Nessa
Orgia
Repleta
De apatia
Poesia-Assepsia
Contra-a-Cacofonia
Dos-Cacos-da-Fobia
Contra-vida-vazia
De-se-entregar-à-monotonia
Contra-o-dia-a-dia
E-o-hábito-de-se-viver-à-revelia
(Felipe Vigneron)
Vida destruída por desilusões
me diga seu nome...
porque andas na escuridão?
sem rumo,sem um porque...
tu és lindo,teu nobre coração se iluminava no infinito!
agora não o vejo mais...
ele está se perdendo...
como teu espírito...
lindo,
a uma luz nessa escuridão
e em tua solidão...
e ela te espera!
e nela também estarei a sua espera...
para te mostrar o que um dia um anjo igual a ti me mostrou,
que a vida está cheia de coisas lindas,
apenas precisamos reparar o que há em nossa volta...
Somos seres de sentimentos escuros,
fantasmas noturnos que choram..
pelas tristezas que os devoram..
nos pensamentos obscuros..
Nossas almas melancólicas
vagam pela noite sombria
em busca da alegria ilusória
perdidas nas sombras exóticas..
Vida destruída por desilusões...
Por favor não tenha medo..
de uma alma que é triste e amaldiçoada..
Trajando quase sempre luto,
somos o estranho fruto
do mundo feliz que não existe!
Forjado no fogo( tecido na solidão )
É pela dor de minha alma imortal,
que subjugo meu rosto a lagrimas,
meu caráter é forjado a fogo,
meu amor é tecido na solidão.
Meu corpo já não mais existe em vida
Minha alma se perde ao longe,
E sem forças tem sua vida ceifada
Pelas negras águas do rio Aqueronte
Oh! Deuses ! porque me fizeste assim
Forte para suportar a dor,
Impetuoso para escapar das garras do destino
Mais ainda sim, muito ingênuo para fugir de mim.
Alex B.Santana
Cavernafora
Desencaverne-se
Não se esconda na escuridão
De si
Conheça-se
Ouse
Ilumine-se
(Felipe Vigneron)