meus planos, passa a vida
correm os anos.
Minha estrutura corroída
como os prédios cinzasque assombram a vizinhança
como as pontes que atravessamos.
Passa trem,passa carro
passa o amor, você
tornou-se o "fulano"
os planos passam
arrastam-se os anos.
Senhor, senhora, velho
idoso, envelhece a alma
morre o corpo.
Deixo de ser capitão em
minha caravela navegante
passo a ser estorvo , peso morto
coadjuvantemente.
De herói a bandido
de idiota a diletante
enquanto amor for esmola
seguirei como um nobre mendicante.
Alex Batista Santana.
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